Vai comprar uma casa? Veja 6 dicas importantes!

Marcio L Santos Marcio L Santos
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A aquisição de uma moradia é uma das realizações mais importantes do ser humano. Seja nova ou usada, a casa representa estabilidade, a construção de um patrimônio e segurança para a família. Para realizar este sonho, há duas opções: comprar ou construir. Cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens, como podemos ver neste artigo do homify. Se a sua opção é comprar uma casa, é preciso ficar atento a uma série de detalhes, não apenas em termos de documentação e estado da residência, que são essenciais para fazer um bom negócio. 

A compra de um imóvel envolve, principalmente, empatia. É preciso se sentir bem no ambiente em que você irá passar alguns bons anos de sua vida. Por isso, uma primeira impressão positiva é fundamental. Há ainda outros pontos tão importantes quanto estes, que iremos discutir mais adiante neste livro de ideias. Por isso, fique atento a estas 6 dicas fundamentais para quem deseja adquirir um imóvel. Temos a certeza de que, depois de ler este artigo, sua compra será ainda mais segura.

A primeira impressão é a que fica

Então você decidiu comprar uma casa. O primeiro passo é procurar, o que não é uma tarefa fácil nem simples. É importante, nestas horas, contar com um apoio profissional, como um corretor de imóveis, que irá direcionar você aos imóveis que mais tem a ver com o seu estilo de vida e com o seu orçamento disponível. Serão muitas e muitas visitas em muitas e muitas casas. Mas há algo que nunca muda: a primeira impressão é a que fica. Ou seja, se você simpatizou com a residência, já é um grande avanço. 

E não se trata apenas de simpatizar, é preciso conseguir se imaginar morando naquele local. Se por algum motivo você não foi com a cara daquela residência, seja por questões arquitetônicas, estéticas, pelo tamanho dos cômodos ou pela localização, não insista. Vale muito mais a pena continuar sua pesquisa do que investir em uma residência pela qual você não tem empatia.

Por que a casa está à venda?

Esta é uma questão que sempre deve ser feita no momento da visita. Afinal, por que vender um imóvel tão bonito e bem conservado, tão bem localizado? Há muitos casos em que os antigos moradores estão simplesmente se mudando para um local maior ou apenas mudando de cidade. Mas há, também, casos mais graves, como excesso de barulho em determinados horários, trânsito excessivo na rua, pouca iluminação natural em determinados horários ou cômodos, vizinho que incomodam, cachorros que latem a noite toda, problemas hidráulicos. 

A venda pode, também, estar ocorrendo por problemas financeiros que podem prejudicar a venda posteriormente. Acreditem, a lista pode ser ainda maior. Por isso, se você se interessou por uma residência, a dica é realizar pelo menos 4 ou 5 visitas, antes de fechar o negócio, em horários e dias da semana diferentes—além de verificar a situação do imóvel nos órgãos competentes. Desta forma, você pode verifica, de fato, qual o real motivo da venda.

O estado da construção

Outro ponto que não deve ser esquecido é o estado geral da residência. Por mais que você tenha gostado do espaço, é preciso verificar o quanto será necessário investir para deixar a residência exatamente como você deseja. Apartamentos, casas ou sobrados com mais de 15 anos de vida precisam sempre de uma revisão geral, tanto em termos de estrutura, hidráulica e elétrica. 

É preciso conferir o estado das paredes, do gesso, das portas, do piso, e avaliar o quanto isso irá impactar no custo final do projeto—em resumo: se você pode se mudar imediatamente ou será preciso fazer uma reforma completa. Se você decidir por uma reforma completa - como a que foi feita nesta residência da foto—busque pelo projeto arquitetônico original, que irá ajudá-lo com eficiência em mais esta empreitada. Desta forma, sua residência não apenas irá parecer como nova, mas terá exatamente a sua personalidade.

Tamanhos das salas e dos quartos

Uma das coisas a que todo futuro comprador deve prestar atenção na hora de avaliar uma residência é o tamanho das salas, cozinha e quartos. Em muitos casos, é possível aproveitar a mobília da residência anterior na nova residência, mas nem sempre isso funciona—até porque a decoração é estruturada e planejada de acordo com o tamanho do cômodo. Em resumo: talvez você não possa aproveitar sua decoração antiga na nova casa. Há uma lógica simples envolvida nesta questão: espaços pequenos—como este belo exemplo da foto—pedem móveis planejados. Já ambientes maiores pedem um mobiliário adequado ao espaço, que não soem deslocados ou pequenos demais. Por isso, analise bem o tamanho dos cômodos para planejar sua decoração. Pode ser que você precise de um décor renovado em sua nova residência. E busque por espaços nos quais você se sinta bem e que sua circulação e movimentação ocorra de forma natural.

Documentação

Como dissemos, avaliar o estado atual da residência não só é importante como irá lhe poupar uma série de aborrecimentos futuros. Tão importante quanto isso, porém, é ficar de olho na documentação do imóvel. É uma parte burocrática que quase ninguém gosta, mas que não dá para deixar de lado na hora de fechar o negócio. São vários os documentos e as certidões que devem ser verificadas. Profissionais do ramo afirmam que o ideal é contratar empresas especializadas para realizar a solicitação desses papéis junto aos órgãos competentes. 

Entre os documentos necessários, estão a matrícula do imóvel, na qual constam alterações estruturais e restrições que possam existir,  tais como hipoteca, promessa de compra e venda e—principalmente—se o imóvel foi arrolado em alguma ação que possa resultar em penhora, por exemplo. Além da certidão, devem ser solicitados ainda os seguintes documentos: Certidão de Distribuição Cível, Certidão de Nascimento, Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, Certidão Negativa de Débitos Federais de Pessoa Física, e Certidão Negativa de Débitos na Junta Comercial. Não esqueça ainda de verificar a situação do imóvel em relação aos impostos e tributos municipais, assim como a situação do vendedor junto aos órgãos de cobrança, como SPC e Serasa.

Reformas e custos adicionais

Agora que você já decidiu pela compra do imóvel, é preciso pensar nos custos adicionais que virão em seguida, como gastos com reforma, condomínio, IPTU e outros. Especialistas afirmam que é preciso colocar na ponta do lápis estes gastos para verificar se o seu investimento está realmente valendo a pena. Em certos casos, os gastos com reformas e ajustes estruturais podem ser superiores ao valor de compra de um imóvel similar, mas novo. 

Por isso, planejamento é fundamental na hora de deixar a casa com a sua cara, seja construído uma churrasqueira nos fundos, abrindo a cozinha tradicional para que ela se torne uma cozinha americana ou derrubando uma parede para ampliar um dos quartos. Os custos mensais como luz, água, condomínio e impostos também devem ser arrolados no planejamento, de modo que não haja surpresas incômodas em sua nova residência. A ordem aqui é a satisfação!

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